Durante o período mais seco do ano para a região Centro-Sul, normalmente entre os meses de junho a outubro, as sucroenergéticas focam com mais intensidade em campanhas e treinamentos no combate a incêndios. Afinal, os canaviais ficam mais propensos ao fogo com a soma de fatores climáticos como menos chuvas, ar mais seco e ventos fortes.
Os malefícios são muitos: danos ambientais, liberação de gases do efeito estufa, problemas de saúde na população próxima devido à queda na qualidade do ar e diversos prejuízos econômicos.
Conforme dados da Mapbiomas Brasil, rede colaborativa formada por ONGs, universidades e startups de tecnologia, uma área de 45,65 mil hectares que continha cana foi queimada em 2022. Em 2023, considerando o período de janeiro a junho, já são 16,48 mil ha. De 2019 para cá, o ano com o maior território de cana queimado foi 2020, com 130,7 mil ha.
Os números demonstram que ações preventivas e de redução de danos são necessárias para a mitigação de focos de incêndios e consequentes danos ambientais e econômicos.
Confira no texto restrito aos assinantes do NovaCana as iniciativas de empresas como Tereos, BP Bunge, Raízen, Lins, Atvos e Canaoeste.