Unica/FNS: cota extra não é avanço estrutural para acesso do açúcar brasileiro aos Estados Unidos

A cota adicional de 80.000 toneladas para exportação de açúcar brasileiro sem impostos para os Estados Unidos, anunciada nesta segunda-feira, “trata-se de um procedimento normal adotado pelos EUA nos últimos anos, sem representar qualquer avanço estrutural para um maior acesso do açúcar brasileiro àquele país”, informaram em nota a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e o Fórum Nacional Sucroenergético (FNS).

Segundo o comunicado, é fundamental que o Brasil possa ampliar de maneira significativa o volume de açúcar embarcado para o país, “a partir de resultados permanentes e concretos, condizentes com a concessão feita pelo Brasil nos últimos anos para o etanol americano”.

A nota destacou que, além da cota tradicional de 152.000 toneladas por ano de açúcar brasileiro para os EUA, “tem sido praxe a abertura de novas cotas para suprir os volumes dos países que não conseguem vender a quantidade prevista ou para complementar a demanda anual dos Estados Unidos”.

Portanto, de acordo com a Unica e com o FNS, o Brasil se beneficia não por concessão americana, “mas por ser o país com o maior volume de açúcar para exportação no mundo”.

As entidades ressaltaram ainda que as 80.000 toneladas representam 0,30% do volume de açúcar exportado pelo Brasil nos últimos anos, “consideravelmente inferior à cota mensal de etanol que o Brasil ofereceu novamente aos EUA em setembro”.

 

Broadcast Agro

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