Tereza Cristina e secretário da Agricultura dos Estados Unidos querem estimular Biotecnologia e comércio seguro

O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, destacou, em suas redes sociais, que discutiu com a ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, a forte relação entre os dois países na produção de grãos e de proteína animal. As informações foram divulgadas, em comunicado, pelo Ministério da Agricultura.

Tereza Cristina e Perdue se encontraram nesta terça-feira (19/3), em Washington e, segundo o ministério, eles também trataram da “necessidade de parcerias em apoio à biotecnologias agrícolas e comércio seguro, baseado em Ciência, para produtos dos dois países, como carne suína e bovina.”

Segundo nota do Mapa, Perdue comemorou a decisão do governo brasileiro de criar uma cota de 750.000 toneladas anuais de trigo com tarifa zero de importação.

De acordo com o secretário, os produtores americanos estavam “ansiosos por grandes exportações de trigo dos EUA”. Segundo Perdue, “há mais por vir, à medida que fortalecermos o relacionamento bilateral com o Brasil”.

O Brasil vai notificar a Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a criação da cota, com a qual já havia se comprometido desde o fim da Rodada Uruguai, da OMC, na década de 1990, sem que a medida tenha sido implementada.

Após reunião nesta terça-feira, entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, o governo dos Estados Unidos divulgou comunicado conjunto informando que concordou em dar novos passos no sentido de liberar a compra de carne in natura exportada pelo Brasil.

Segundo a nota, será agendada uma visita técnica do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para auditar o sistema de inspeção de carne bovina do Brasil, assim que o governo brasileiro tiver fornecido a documentação de segurança alimentar.

Além disso, Trump e Bolsonaro instruíram suas equipes a negociar um acordo de reconhecimento mútuo em relação aos seus programas de comércio confiável (Trusted Trader), o que reduzirá os custos de exportação para empresas americanas e brasileiras.

Bolsonaro, por sua vez, anunciou que o Brasil criará uma cota tarifária permitindo a importação de 750.000 toneladas anuais de trigo com tarifa zero. Ainda segundo o comunicado do Mapa, os Estados Unidos e o Brasil concordaram com as condições científicas para permitir a importação de carne suína dos Estados Unidos.

 

Broadcast Agro

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp