Super arroz verde chinês promove desenvolvimento sustentável

Cientistas chineses criaram novas variedades de arroz chamadas “Green Super Rice (GSR)”, ou super arroz verde, para desenvolvimento em países asiáticos e africanos, buscando reduzir a fome e aumentar a renda dos agricultores locais.

Apoiado pelo governo chinês e pela Fundação Bill & Melinda Gates, o projeto, desde o seu lançamento em 2008, gerou 78 variedades GSR para 18 países, com área total de 6.12 milhões de hectares, na expectativa de beneficiar 30 milhões de pequenos agricultores de arroz nos dois continentes.

As GSR são variedades de arroz superiores que podem produzir rendimentos elevados e estáveis com menos insumos. “Elas precisam de menos fertilizantes químicos, pesticidas e água, e são mais tolerantes a pragas, doenças, seca, salinidade, submersão e a outros estresses abióticos ou bióticos”, disse Li Zhikang, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas.

A equipe de pesquisa liderada por Li desenvolveu uma estratégia de melhoramento molecular eficiente, por meio da qual o período de seleção de novas variedades pode ser reduzido de oito a dez anos para quatro a seis anos.

Com melhor tolerância para condições difíceis, as variedades GSR podem alcançar um aumento médio de 0,89 -1,83 toneladas por hectare, o que significa US$ 230.90 por hectare para um produtor de arroz, segundo pesquisa realizada nas Filipinas.

“A China tem um esforço muito grande no cultivo de arroz e em genética de arroz, e o projeto GSR compartilhou recursos de germoplasma de institutos de pesquisa chineses para muitos países asiáticos e africanos”, disse Gary Atlin, diretor de programas da Fundação Bill & Melinda Gates.

“A China forneceu um apoio realmente maravilhoso para a pesquisa e o desenvolvimento do arroz em todo o mundo em desenvolvimento”, afirmou Atlin.

 

Agrolink

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