Mesmo com as recentes valorizações do milho e do farelo, o poder de compra do suinocultor frente a esses importantes insumos da atividade vem se elevando ao longo de setembro, devido ao aumento ainda mais intenso do valor recebido pelo animal vivo. No mercado de suínos, de acordo com colaboradores do CEPEA, a forte alta em setembro é reflexo principalmente dos bons volumes de exportação, que vem enxugando os estoques da carne no mercado doméstico.
Para a reposição, parte dos frigoríficos eleva as compras de animais no mercado independente e acabam pagando mais pelo suíno, devido à oferta restrita. Quanto ao milho, levantamentos da equipe Grãos/CEPEA indicam que os aumentos nos preços do milho estão atrelados especialmente à valorização do dólar, que tem elevado as cotações do produto nos portos e limitado a disponibilidade a compradores doméstico.
Os reajustes do farelo têm sido motivados pela combinação de retração dos vendedores com demanda do setor nacional de ração e também de importadores.
Fonte: Cepea/Esalq