De outubro para novembro, as cotações do suíno vivo posto no frigorífico no mercado independente subiram em praticamente todas as praças acompanhadas pelo CEPEA. No entanto, na comparação anual (de novembro/22 para novembro/23), as médias registraram quedas reais.
A reação mensal dos preços do animal esteve associada ao aumento da procura pela carne suína, sobretudo para atender à demanda de fim de ano. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi comercializado, em novembro, a uma média de R$ 6,64/kg, tímido aumento de 0,50% em relação à de outubro/23. No entanto, a média atual esteve 4,30% abaixo da de novembro do ano passado, em termos reais (os preços foram deflacionados pelo IGPD-I de novembro/23).
Nas praças mineiras, as altas de outubro para novembro foram mais intensas. Além da demanda aquecida por produtos de origem suinícola, a reduzida oferta de animais em peso ideal para abate reforçou o movimento dos preços. Com isso, de outubro para novembro, o preço do suíno vivo subiu 2,60% na Grande Belo Horizonte para R$ 6,77/kg no último mês. Contudo, no comparativo anual, a média de novembro esteve 3,50% abaixo da registrada há um ano, em termos reais.
No Sul do Brasil, em Arapoti (PR), o preço do suíno vivo posto subiu 0,70% de outubro para novembro, com média de R$ 6,65/kg no último mês. Entretanto, em preços reais, a média caiu 1,80% na comparação anual. Em Erechim (RS), o animal se valorizou 0,90% na comparação mensal, mas se desvalorizou 4,40% na anual, com média de R$ 6,38/kg no último mês.
No mercado atacadista da carne, dentre os cortes mais procurados para as festas de fim de ano, o pernil com osso foi o que registrou a valorização mais expressiva. Em novembro, o corte foi comercializado a uma média de R$ 10,64/kg, alta de 4,10% em relação à de outubro, mas 14,50% abaixo da de novembro/22, em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IPCA de novembro/23).