As cotações para o suíno vivo registraram alta nesta quinta-feira (18 de agosto). Conforme anunciado no início da semana, as integradoras de Santa Catarina tiveram reajuste de R$ 0,10 no valor pago aos suinocultores. A ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos) explica que o reajuste vale para Cooper Central Aurora, BRF, Pamplona e JBS.
No mercado independente, as cotações no estado estão em R$ 4,05/kg, após forte alta registrada nas últimas semanas. Apesar disto, o cenário ainda é preocupante devido aos problemas ligados aos custos de produção, segundo explica o presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi.
“Vai demorar para o produtor ter lucro na atividade. Ele pode começar a ter lucro a partir destes reajustes de preços, mas ao analisar o histórico, ele os produtores precisam recuperar o que perderam ao longo de 2016”, explica Losivânio.
Nas demais regiões, o cenário é de estabilidade, após as altas registradas nos últimos dias. No início da semana, a grande parte das praças de comercialização aumentou a referência de negócios, como em São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
O CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) aponta que a redução da oferta de animais e a demanda – tanto externa quanto interna – seguem elevando as cotações em grande parte das regiões. “Segundo pesquisadores do CEPEA, as altas nos preços do suíno vivo representam um alívio para produtores, que enfrentam custos elevados”, explica o boletim desta semana.
Fonte: Notícias Agrícolas
