Suíno Vivo: Após altas em SP e RS, Minas Gerais também registra valorização nesta 3ª feira

O mercado de suíno vivo continuou registrando altas de preços nesta terça-feira (09). Em Minas Gerais, a bolsa de suínos do estado definiu referência em R$ 4,80/kg. O preço anterior estava em R$ 4,50/kg, que já representava uma alta em relação a definição prévia.

Já em São Paulo, a referência desta semana está em R$ 85,00/@ – o mesmo que R$ 4,53/kg. Novo valor representa alta significativa em comparação com a cotação anterior. Outra boa notícia para a praça está na comercialização aquecida.

Segundo a APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), algumas vendas ocorreram acima do atual valor de referência. Em Holambra (SP), foram comercializados 80 animais a R$ 88,00/@ e 160 animais a R$ 90,00/@. O cenário indica que novos reajustes positivos podem ocorrer na praça nos próximos dias.

Após semanas de pressão nas cotações, o mercado entra em um período de recuperação, tentando recuperar margens. O analista da Safras & Mercado, Allan Maia, aponta que a demanda tem sido um dos fatores de altas nos últimos dias, aliado com ajuste na oferta de animais.

Além disto, os embarques têm registrado números positivos. Para o analista de mercado, Fabiano Coser, o mês de agosto pode encerrar com números superiores aos registrados no primeiro semestre do ano. “O bom momento do mercado internacional é fundamental para sustentação do preço do animal vivo num momento tão delicado para economia brasileira”, explica.

Dados divulgados na segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam que em cinco dias úteis, foram exportados 19.600 toneladas de carne suína in natura, com média diária de 3.900 toneladas. Em receita, a soma chega a US$ 42.5 milhões.

Leilões

Ainda nesta terça-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) realizou dois leilões de milho, destinado a criadores de aves e suínos. A medida é uma forma de amenizar o cenário de escassez do cereal e trazer redução aos custos de produção – que subiram principalmente pelas altas de milho e farelo de soja no mercado doméstico.

Das 50.000 toneladas ofertadas, foram arrematadas apenas 32,06%, chegando a 16.030,515 toneladas, com preço máximo de R$ 35,70 pela saca de 60 quilos.

Fonte: Notícias Agrícolas

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp