Os contratos futuros da soja na CBOT voltaram a fechar em forte alta, dando sequência ao movimento de correção, após registrar as menores cotações em 10 anos. Os principais vencimentos fecharam em alta de 19,75 a 20,25 centavos. O novembro/18 fechou cotado a US$ 8,50 ¼ e o janeiro/19 a US$ 8,64 o bushel.
Os contratos futuros do farelo de soja na CBOT também fecharam em alta dando sequência ao movimento de correção. Os principais vencimentos registraram ganhos de US$ 5,00 a US$ 5,30. O outubro/18 fechou cotado a US$ 311,40 e o dezembro/18 fechou cotado a US$ 314,40 a tonelada curta.
A demanda pela soja norte-americana ganhou destaque nesta quinta-feira (20 de setembro) e os preços voltaram a subir na Bolsa de Chicago.
Os números das vendas semanais norte-americanas para exportação, divulgados pelo USDA deram suporte ao mercado.
O volume foi bem recebido pelo mercado, uma vez que, mesmo sem a China, os EUA conseguem atrair outros compradores, pelos seus preços mais baixos e pela falta de oferta suficiente para todos na América do Sul, e garantir boas vendas.
As próximas semanas serão assim, com muitos garantindo produto dos EUA. Até porque, se a guerra comercial continua, a China toma toda a soja da América do Sul e sobra pouco para os demais compradores, disse Steve Cachia, diretor da Cerealpar e consultor do Kordin Grain Terminal, de Malta.
Milho: de olho nas chuvas nos EUA e com fortes vendas semanais, mercado amplia ganhos na CBOT
Os contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago fecharam em forte alta. Os principais vencimentos registraram ganhos de 6,25 a 6,75 centavos. O dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,52 ½ e o março/19 a US$ 3,64 ¾ o bushel.
Os contratos futuros do trigo na CBOT fecharam em alta. Os principais vencimentos registraram ganhos de 1,25 a 2,25 centavos. O dezembro/18 fechou cotado a US$ 5,24 e o março/19 a US$ 5,42 ½ o bushel.
Segundo informações da Reuters, o mercado encontra suporte em algumas preocupações com as chuvas em algumas regiões nos EUA, que podem reduzir o ritmo da colheita. Até o início da semana, cerca de 9% da área já havia sido colhida, segundo dados do USDA.
Mas as expectativas de produção dos EUA continuam massivas, limitando os ganhos, completou a agência de notícias.
Outro fato que deu suporte aos preços foi o anúncio do USDA da venda de 160.020 toneladas de milho para o México. Do total, 148.590 toneladas são da safra 2018/19 e as restantes 11.430 toneladas da safra 2019/20.
O USDA também divulgou que as vendas semanais de milho totalizaram 1.383.700 toneladas na semana encerrada no dia 13 de setembro. O volume ficou acima do esperado pelo mercado, que oscilava de 500.000 a 1.2 milhão de toneladas.