Setor de ração animal deve fechar 2014 com produção de 67,3 milhões de toneladas

Os investimentos dos pecuaristas em suplementação mineral foram responsáveis pela recuperação do setor, afirma Ariovaldo Zani, vice-presidente do Sindirações. Crédito: Marcelo Machado
Os investimentos dos pecuaristas em suplementação mineral foram responsáveis pela recuperação do setor, afirma Ariovaldo Zani, vice-presidente do Sindirações. Crédito: Marcelo Machado

 

Depois de dois anos consecutivos de queda, o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) comemora o saldo positivo do setor, que deve encerrar 2014 com produção estimada em 67,3 milhões de toneladas (rações e sal mineral), o que pode significar crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior, quando foram produzidas 64,6 milhões de toneladas.

Os investimentos dos pecuaristas em suplementação mineral foram responsáveis pela recuperação, segundo Ariovaldo Zani, vice-presidente da entidade. O Brasil é o terceiro maior produtor de rações do mundo e o setor representa uma receita anual superior a R$ 40 bilhões.

Do total produzido neste ano, as rações as aves devem responder por 54,9%, o equivalente a 37 milhões de toneladas, ante 35,8 milhões de toneladas no ano passado, um avanço de 3,6% na análise.

“O aumento da produção de ração para a avicultura deve-se a um leve crescimento da produção de carne de frango”, observa Zani.

De acordo com o Sindirações, em 2014 a produção de ração para bovinos de corte e leite deve fechar com crescimento de 6,3%, para 8 milhões de toneladas, ante 7,5 milhões de toneladas no ano anterior.

Para os suínos, a estimativa é de 15,4 milhões de toneladas de ração, aumento de3,4% em relação às 14,9 milhões de toneladas no período anterior.

 

ESTABILIDADE

Zani aponta um quadro de estabilidade para 2015, com elevação em torno de 3%, o que pode resultar na produção de 69,3 milhões de toneladas de rações. Na visão do executivo, a abertura das exportações brasileiras de carne para os mercados da Rússia e Japão devem favorecer a cadeia produtiva no ano que vem.

“O setor, porém, deve ficar atento à demanda interna. Em razão de ajustes na economia, o consumidor poderá migrar para outras fontes de proteína”, alerta.

 

Por equipe SNA/SP

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