Com reunião marcada para tratar das cheias na região de Uruguaiana (RS), no fim do dia, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, esteve pela manhã no Paraná, participando da colheita nacional de soja. Para autoridades, parlamentares e produtores locais, ela adiantou que tem discutido mudanças no seguro rural para aumentar seu valor e reduzir juros.
“Quando estão com a produção segurada, os produtores não perdem o sono e nem precisam pedir renegociação de dívida com o pires não”, disse a ministra, informando que tem feito várias reuniões para tratar do assunto. Inclusive com o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn e com Roberto Campos Neto, que deverá sucedê-lo no cargo, além do vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Ivandré Montiel da Silva.
“O seguro rural precisa ter alcance, ser amplo, democrático”, defendeu Tereza Cristina. Ela disse ainda que estuda uma forma para que o seguro seja barato.
A ministra lembrou que está realizando sua primeira viagem oficial depois de assumir o cargo no Mapa e que não pode visitar seu estado de origem (Mato Grosso do Sul), onde teve recentemente compromisso agendado, em razão da coincidência que houve com a visita de comitiva argentina ao país.
Na conversa durante o evento, no município de Londrina, Tereza Cristina observou que está alterando o funcionamento das câmaras setoriais do ministério e unificando os temas de interesse para dar-lhes mais funcionalidade.
A mesma lógica, informou, funciona no governo na atual gestão, havendo integração entre as pastas para que seja dada solução a assuntos que são comuns. “A orientação do presidente Bolsonaro é para que caminhemos juntos. Isso melhora a governança, a transparência e diminui custos”, afirmou a ministra.
Sobre o esgotamento dos recursos para financiar a safrinha, declarou que foi colocado mais crédito à disposição para atender, até o próximo Plano Safra, senão todos, pelo menos pequenos e médios produtores. Quanto aos créditos para a safra 2019/2020, comentou que o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) deverá ser modernizado e que os recursos deverão vir de diversas fontes, como as cooperativas, por exemplo.
Tereza Cristina adiantou também que no próximo dia 28 deverá ser anunciado um plano na área de infraestrutura que vai atender as demandas urgentes para o escoamento da produção. Serão adotadas medidas emergenciais que impedirão caminhões carregados de ficarem presos em atoleiros em locais críticos.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento