Regularização fundiária: “Se o Marco Temporal cair, teremos grilagem e violência no campo”, afirma Aldo Rebelo

A luta pela aprovação da lei que regulariza a questão fundiária no Brasil até parece a batalha em torno do Código Florestal, pois envolve os mesmos personagens.

De um lado, os ativistas ambientais, capitaneados pelos conhecidíssimos artistas militantes (como Caetano Veloso), que, junto a jornalistas do exterior, dizem que a iniciativa em julgamento no Congresso Nacional seria, no fundo, uma tentativa de ampliar a grilagem de terras em nosso Pais.

De outro lado, os defensores, liderados pela FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), desejam levar a justiça para cerca de 600 mil famílias de pequenos agricultores.

Desde a abertura de novas fronteiras da década de 50, os pequenos lavradores continuam à espera da promessa de regularização de suas propriedades, para se beneficiarem de crédito e assistência agrícola e, assim, sobreviverem nos nossos longínquos e desassistidos sertões.

O jornalista e ex-ministro Aldo Rebelo é um dos que batalham pela nova lei. Com base na experiencia adquirida na batalha florestal, Aldo vai certeiro no ponto.

“A mídia internacional não sabe o que está falando. São induzidos pelos nossos jornalistas e, para eles, ao invés de levarem a paz e a prosperidade para a nossa gente, querem tirá-los de dentro do sertão, transformando-os em párias dentro do nosso próprio País”.

No entanto, o que o ex-ministro faz questão de destacar é que, por trás do projeto de lei da Regularização Fundiária há um item que atinge a todos que vivem no Brasil – a manutenção ou não do Marco Temporal, que definiu os limites das terras indígenas.

“Se o Marco Temporal cair vamos ter, aí sim, as grilagens e a violência de volta ao campo. Não podemos permitir que isso aconteça”.

Aldo também faz um chamamento a todo os produtores rurais para se envolverem nesta causa, que não é só das 600 mil famílias de desassistidos, mas de todos que trabalham na terra.

Acompanhe, a seguir, os depoimentos do ex-ministro.

 

 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp