Receita cambial das carnes até julho recuou 6,72%

Dados compilados pelo Ministério da Agricultura junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) apontam que nos sete primeiros meses de 2018 o volume das quatro principais carnes negociadas pelo Brasil no exterior superou ligeiramente os 3.6 milhões de toneladas, resultado que significou uma redução de 5,5% em relação ao exportado no mesmo período de 2017. Já a receita acumulada, de US$ 8.052 bilhões, representa uma queda de 6,72%.

A carne de frango, com 62,69% do volume total e 44,22% da receita cambial, continua liderando as exportações do setor. Mas em termos de receita vem perdendo espaço para a carne bovina que, no período, obteve receita equivalente a 43,64% do total, 0,58% a menos que a carne de frango.

Em outras palavras, as carnes bovina e de frango respondem por cerca de 88% da receita cambial do setor, cabendo à carne suína uma participação de 8,35% e à carne de peru pouco mais de 1% (a somatória dessas quatro carnes não chega a 100%, porque o total inclui outras carnes, não listadas na tabela).

É preciso registrar, como destaque, que até aqui apenas a carne bovina vem apresentando incremento, não só no volume embarcado, mas também no preço médio obtido no mercado internacional. Por decorrência, é também a única a contribuir positivamente para a receita cambial do setor. Assim, frente a uma expansão de 8,33% no volume exportado, gerou receita cambial 11,09% maior.

Dado que as demais carnes tiveram comportamento oposto, a queda de receita foi proporcionalmente maior que a queda no volume, e os ganhos da carne bovina não conseguiram neutralizar o resultado final negativo tanto no volume como na receita cambial.

Fonte: AviSite

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