As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 3,567 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2013, com leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita cresceu 5,2%, com US$ 7,349 bilhões. Os números foram divulgados na segunda-feira, 2 de dezembro, pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Considerando apenas o mês de novembro, os embarques de carne de frango atingiram 347,7 mil toneladas neste ano, resultado 11,4% maior em relação ao décimo primeiro mês de 2012. Houve também crescimento na receita mensal, de 3,9% na comparação com o ano anterior, com US$ 678,7 milhões em novembro de 2013.
“Esse resultado foi influenciado pelo tradicional aumento dos embarques no segundo semestre, bem como por resquícios de dificuldades enfrentadas pelas exportações brasileiras há dois meses, quando produtos tiveram os embarques postergados devido aos problemas climáticos nos portos, que dificultaram os processos de exportação”, destaca o presidente da Ubabef, Francisco Turra.
De acordo com Turra, diante desse cenário, a Ubabef prevê que as exportações de carne de frango em 2013 devam atingir resultado equivalente em volume ao total exportado em 2012, totalizando 3,9 milhões de toneladas. Em receita, é esperado um crescimento de 4%, chegando a US$ 8 bilhões.
Já a produção de carne de frango deverá atingir resultado em torno de 12,3 milhões de toneladas, um percentual aproximadamente 3% menor em relação ao total produzido pela avicultura nacional em 2012.
Para 2014, a Ubabef estima um crescimento de 4% no volume total da produção nacional em relação ao resultado deste ano. Sobre as exportações, espera-se para o próximo ano um crescimento entre 2% e 2,5% sobre os volumes embarcados de 2013.
“O crescimento da produção deverá se descolar das exportações, diante da possibilidade de um aquecimento do mercado interno com os grandes eventos internacionais. A expectativa é que políticas de governo voltadas para o abastecimento interno durante a Copa favoreçam o consumo de produtos avícolas dentro do Brasil, recuperando níveis de produção equivalentes ao de 2012. Devemos ter um crescimento constante, seguro, mas sem otimismo excessivo”, destaca Turra.
Fonte: Ubabef