Produtos da feira de orgânicos do Jabaquara passam por análise para garantir segurança ao consumidor

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo está analisando os produtos comercializados na Feira de Orgânicos do Jabaquara, do projeto Estadual Bom Preço do Agricultor, executado pela Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro) da Pasta. O objetivo é garantir ao consumidor que ele está colocando em sua sacola produtos realmente produzidos livres de defensivos agrícolas.

A primeira coleta foi realizada no dia 12 de fevereiro de 2016, quando a equipe da Codeagro recolheu amostras de cada produto. Foram coletados dois quilos de cada item comercializado pelos 18 feirantes em 16 barracas. O material foi encaminhado aoLaboratório de Resíduos de Pesticidas do Instituto Biológico (IB) da Secretaria.

O objetivo é realizar a coleta a cada 45 dias, sem aviso prévio aos feirantes, publicando o resultado das análises no site da Codeagro (www.codeagro.sp.gov.br) para os consumidores terem a certeza de que compram um produto realmente orgânico. Quem não estiver de acordo com as normas, será notificado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Nosso intuito é mostrar para o consumidor que nossa feira é confiável. Os dados serão publicados para que não haja dúvida sobre os resultados das análises. Uma das principais recomendações do governador Geraldo Alckmin para nós da Secretaria é justamente oferecer à população paulista saudabilidade nos alimentos”, pontuou o secretário Arnaldo Jardim.

De acordo com Emilio Bocchino, diretor de projetos da Codeagro, essa certificação está prevista no convênio celebrado entre a Secretaria e a Cooperativa Nacional de Produtores Agrícolas (Coonagro), responsável pela administração da feira no Jabaquara. “Uma das cláusulas prevê essa fiscalização. Essa confiança valoriza o nosso espaço”, reforçou.

Em funcionamento desde setembro de 2015, a Feira é realizada todas as sextas-feiras reunindo produtores como os irmãos Camila Almeida e Bruno Almeida, de Ibiúna, conscientes da importância da análise. “Quem não tem nada de errado em sua produção acha bom porque as pessoas estão mais preocupadas com isso. É uma segurança para nós e para quem compra”, contou Camila Almeida.

Coleta bem recebida também por Olivia Silva, há 10 anos cultivadora de orgânicos em Ibiúna e dona de uma das propriedades mais visitadas por quem quer conhecer de perto a produção do orgânico, seja pesquisador, estudante ou adepto da alimentação saudável. “É muito bom fazer essa análise. Porque quem vem comprar sabe que é orgânico mesmo. Isso valoriza o nosso produto”, destacou.

O tempo médio para a análise feita pelo laboratório do Instituto Biológico é de cinco dias úteis.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação/Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo 

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