Produção brasileira de grãos deve chegar a 210.3 milhões de toneladas

Os números da produção brasileira de grãos da safra 2015/16, apurados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) neste 6º levantamento, apontam um volume de 210.3 milhões de toneladas. A estimativa, divulgada nesta quinta-feira (10), equivale a 1,3% ou a 2.6 milhões de toneladas a mais em relação à safra 2014/15, que foi de 207.7 milhões.

O destaque é a produção de soja, que deverá atingir 101.2 milhões de toneladas, 5 milhões a mais do que na safra anterior, graças aos ganhos de área de 3,6% e de produtividade de 1,5%.

O milho total está estimado em 83.5 milhões de toneladas, com uma redução de 1,4% ou 1.2 milhão de toneladas na comparação com a safra 2014/2015. O crescimento de área plantada do milho segunda safra não foi suficiente para recuperar a redução de 6,1% da produção da primeira, que chegou a 28.2 milhões de toneladas.

A recuperação da produtividade do feijão primeira safra refletiu em um aumento de 114.000 toneladas, chegando ao total de 1.2 milhão de toneladas, apesar da queda na área plantada. Já o algodão em caroço tem previsão queda de 4,3% na produção, chegando a 2.25 milhões de toneladas, devido à redução de área, sobretudo no Nordeste. Este volume corresponde a 1.5 milhão de toneladas de pluma.

Área

O plantio em todo o País cresceu 1% em relação à safra 2014/2015 e deve alcançar 58.5 milhões de hectares. O aumento é de 570.700 hectares em relação à safra passada, que chegou a 57.9 milhões. A soja ocupa mais de 56% da área cultivada. A estimativa é crescer 3,6%, alcançando 1.2 milhão de hectares a mais do que a safra 2014/15. No caso do algodão, a redução de 2,5% (24.000 hectares) reflete a opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor do País.

Quanto ao milho primeira safra, houve uma redução de 6,4% na área (395.400 hectares), a ser coberta com o plantio de soja, enquanto que para o de segunda safra a expectativa é de pequeno aumento de 1,8% (169.100 hectares). Já o feijão primeira safra teve uma redução de área de 3,7%, devendo chegar a 1 milhão de hectares.

 

Fonte: Conab

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