Preços do algodão oscilam, liquidez do arroz é baixa no RS e café tem destaque na qualidade

Algodão

As negociações envolvendo algodão em pluma estão enfraquecidas no mercado spot nacional. Segundo pesquisadores do CEPEA, parte dos agentes está afastada do mercado spot, enquanto os vendedores e compradores ativos estão em desacordo quanto ao preço e à qualidade dos lotes disponibilizados. Assim, apenas alguns lotes têm sido comercializados e de forma pontual, para atender sobretudo a necessidades imediatas e/ou repor estoques. Quanto aos preços da pluma, têm registrado pequenas oscilações nesta primeira metade de junho.

Arroz

O mercado do arroz em casca apresenta baixa liquidez no Rio Grande do Sul. Pesquisadores do CEPEA indicam que o posicionamento firme e retraído de grande parte dos produtores, que sinaliza que os atuais preços não cobrem os altos custos de produção, limita os negócios a lotes pontuais. No front externo, as exportações e as importações de arroz (em equivalente arroz em casca) seguiram firmes em maio. Segundo dados da Secex, o Brasil exportou 197.500 toneladas de arroz em maio, volume 44,60% superior ao de abril/23 e bem acima das 39.690 toneladas de maio/22. Já as importações totalizaram 127.800 toneladas em maio, aumento de 13% em relação ao mês anterior e 24% acima do volume de maio/22.

Café

A colheita de café da safra 2023/24 continua progredindo nas principais regiões produtoras do País, mas o ritmo ainda está um pouco abaixo do registrado na temporada anterior. Agentes consultados pelo CEPEA indicam que a qualidade dos cafés que têm chegado nas classificadoras é alta. Quanto ao volume produzido, ainda não há um consenso geral sobre o tamanho da safra, mas muitos esperam recuperação na colheita, após a quebra registrada em 2022/23. Segundo colaboradores do CEPEA, até o encerramento da última semana, a colheita do robusta já somava 22% do volume total previsto no Espírito Santo e 60% em Rondônia. Para o arábica, cerca de 20% da quantidade esperada já tinha sido colhida em Garça (SP), e 17% nas Matas Mineiras.

Fonte: CEPEA
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