Pragas afetam lavouras do Espírito Santo e causam prejuízos a produtores

Com o fim da colheita do café, produtores rurais capixabas já começam a se preparar para a próxima safra. Eles estão preocupados em proteger as lavouras de pragas, como a broca e cochonilha, que atacam diretamente o fruto e causam prejuízos em suas plantações. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), para alguns produtores rurais, o prejuízo pode chegar a 80% em alguns anos.

A broca é um pequeno besouro adulto de coloração escura. Ela prejudica a produção e gera perda sensível de peso de cada grão, além de comprometer seu aspecto e sabor. O produtor rural Fábio Carminatte, por exemplo, já teve grandes perdas em sua produção por causa dessa praga.

“Em 2007 a minha lavoura teve uma incidência de broca grande e afetou entre 40 a 50%. Dessa forma, eu precisei antecipar a colheita para não ter mais prejuízos”, disse.  No entanto, a broca não é a única responsável por prejudicar as lavouras de café. Na região de Rio Bananal, ao norte do Espírito Santo, a praga que mais atinge as lavouras é conhecida como cochonilha da roseta.

“Nos últimos anos, a cochonilha tem se tornado a praga de maior importância econômica. Ela atua agora na fase pós florada, quando as condições de alta umidade no solo sobe para as plantas, e começa a se alimentar da seiva, que deveria estar alimentando os frutos”, disse o engenheiro agrônomo do Incaper Bruno Pella.

Adelson Gaburro, outro produtor rural da região, disse que teve prejuízo de 30% na produção de café por causa da cochonilha. “Eu perdi 30% da minha colheita ano passado. Agora para a próxima safra é vigiar e fazer o controle, para evitar que isso aconteça novamente”, disse.

 

Fonte: G1

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