As condições para o início da nova colheita de soja na Argentina, em algumas áreas do Pampa úmido, poderão se complicar devido à persistência de chuvas em níveis significativos.
Assim informou ao jornal argentino La Nación o meteorologista da Consultoria de Climatologia Aplicada, Germán Heinzenknecht.
“Em março, deveremos ter fortes chuvas na zona agrícola núcleo. Estamos falando de precipitações entre 130 a 150mm. Dependendo de como elas vierem, esse volume de água poderá afetar os solos”, disse o especialista.
Para Heinzenknecht, “há muitos setores vulneráveis aos excessos hídricos”. Ele lembra que não são poucas as áreas das províncias do centro que quebraram a barreira dos 400mm e com um cenário de chuvas normais em diante estaríamos em condições de antecipar a persistência de solos saturados e, em alguns corredores, excessos e alagamentos.
Ele alerta para que algumas áreas das províncias da região central planejem estratégias para uma colheita em condições que apresentarão dificuldades de solo. No entanto, apesar desses problemas, “muitas áreas da zona núcleo têm um potencial de rendimento muito satisfatório”.
O mês mais importante para a colheita é maio, mas em meados de março algumas áreas já estarão colhendo a soja.
Fonte: La Nación