Por José Luiz Tejon Megido
Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ocorrerá no dia 28 de maio a abertura da Campo Grande Expo 2019, e será colocado o desafio: Podemos dobrar o tamanho do agronegócio em cinco anos?
O Brasil está numa recessão do crescimento. Havia uma expectativa de fazer o Brasil crescer 3% ou mais, como disse o economista Paulo Rabello de Castro, mas essas expectativas estão se transformando em 1,7%… e caindo.
O Brasil está pautado por conversas de reformas, de tsunamis no legislativo, com grupos raivosos que destilam a raiva na população brasileira.
Imagine uma empresa onde todo mundo brigasse entre si e ninguém convocasse a empresa para vender mais. E vender mais é o que o Brasil precisa, para crescer os negócios dentro de suas cadeias produtivas com maior potencial.
Para a Campo Grande Expo 2019 foram convidados os presidentes das câmaras de negócios da China e árabe. Os senhores Charles Tang, da Câmara Brasil-China e o Dr. Rubens Hannun, da Câmara Árabe-Brasileira, significam dois dos três maiores clientes do Brasil.
Nesse debate para dobrar o agro em cinco anos, participarão também outras lideranças do agro nacional, como Mauricio Saito, presidente do Sistema Famasul; Alan Fernandes, CEO do Banco Haitong e Dr. Irineo da costa Rodrigues, presidente da Lar Cooperativa.
Poderíamos sair de RS$ 656 bilhões da nossa indústria de alimentos e bebidas para R$ 1 trilhão em cinco anos?Poderíamos multiplicar por dois o valor bruto da produção agropecuária do país, saindo de R$ 580 bilhões para R$ 1 trilhão?
Poderíamos multiplicar por dois o cooperativismo brasileiro, saindo de cerca de R$ 350 bilhões para R$ 700 bilhões?
Com esse crescimento estrutural no agronegócio estaríamos multiplicando o faturamento do comércio, dos serviços e do turismo. E para que isso possa ocorrer, precisaríamos também abrir o país para as compras e reforma tributária, que permita competitividade justa para nossas indústrias.
Dessa forma, precisamos colocar metas de vendas no Brasil, com estratégias, e termos táticas comerciais, como costumamos fazer nas empresas bem sucedidas.
Quem não vende, corta despesas, desde o cafezinho até as demissões. Ou dobramos o agronegócio ou o Brasil se dobra na recessão do crescimento.
Agrosuperação/Canal Rural