Por Equipe SNA
O agronegócio não foi o único tema dos pronunciamentos durante a entrega do 16º Prêmio Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), realizado na segunda-feira, 24 de junho, no Clube Sírio Libanês, em São Paulo. Os assuntos produtividade e proteção das lavouras dividiram espaço com as manifestações populares que acontecem em todo território nacional.
A premiação teve a presença de alguns políticos, entre eles, o senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que, em seu discurso, apontou a existência de uma crise de representatividade política no país. “O Brasil é realmente um país caro, porque é burocrático. É caro porque é corrupto. É caro porque tem uma das cargas tributárias mais caras do planeta. É caro porque é ineficiente. E por que é tudo isso? Porque nós, políticos, somos ineficientes, o Congresso é ineficiente, o Poder Executivo é ineficiente e o Judiciário é ineficiente”, disparou o senador.
Também estiveram presentes os deputados federais Moreira Mendes (PSD-RO), Guilherme Campos (PSD-SP) e o deputado estadual Freire Júnior (PSDB-TO). Na oportunidade, Moreira Mendes declarou: “Vivemos um momento de profunda cidadania e, o mais importante, não há participação de partidos políticos. É o povo exercendo a cidadania, procurando seu caminho e exigindo reformas”.
O grande homenageado da noite, o vice-presidente da República, Michel Temer, não pôde comparecer e agradeceu o tributo através de uma mensagem, lida pelo diretor-executivo da Andef, Eduardo Daher. No texto, Temer enalteceu o agronegócio brasileiro, bem como a importância do setor de defesa vegetal para a agricultura brasileira, acrescentando que nem era preciso esclarecer os motivos que o impediram de participar da noite de premiação.
Em seu discurso, a secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Monika Bergamaschi, que representou o governador Geraldo Alckmin, lembrou, referindo-se ao agro brasileiro: “Apesar de sermos, não parecemos sustentáveis. Precisamos melhorar essa comunicação”.
PREMIAÇÃO
Em sua 16ª edição, o Prêmio Andef procurou homenagear as ações que contribuem para uma produção rural sustentável. Foram distribuídos inúmeros prêmios, em diversas categorias, a seguir relacionadas:
Indústria: Arysta, Basf, Bayer, Dow AgroSciences, DuPont, FMC, Ihara, Monsanto e Syngenta.
Profissionais: Adriano Jurach, Basf; Bruno Pereira Calili, DuPont; Clodoaldo Dutra Flaitt, Arysta LifeScience; Joernilson Alves de Macedo, Monsanto; José Lourenço de Freitas, Bayer CropScience; Marcelo Gonçalves, Syngenta; Paula Miguel Siqueira Viana, Dow AgroSciences; Vergílio Antonio Pereira Sobrinho, FMC e Waldenir José Castellar Junior, Ihara.
Campo Limpo: Central de Goianésia (GO); Central de Manhuaçu (MG); e Central de Araranguá (SC).
Revendas e Distribuidores: Defagro – Plantando Sustentabilidade; Alvorada – Ações para o Bem; e Agroamazônia – Mutirão Ambiental no Educa Mais.
Cooperativismo: Cooplana – Inovar para Ganhar; Cooxupé – Aprendendo Legal; e Comigo – Prêmio Gestão Ambiental.
Produtor rural: Eduardo Sekita de Oliveira, Sekita Agronegócios.
Universidades: Cesupa (PA) – Projeto Esse Rio Coopera; e Esalq-USP – Aprendendo a Empreender.
Jornalismo: Categoria Cooperativismo, Leila Mertins, reportagem Sucessão Rural, Jornal Cotrijal; Categoria Jornal, Antonio Temóteo, Série Celeiro do Mundo, Correio Braziliense; Categoria Revista, Viviane Taguchi, As 20 Lições do Agronegócio para a Rio+20, Globo Rural; Categoria Televisão, Ricardo Mignone, Dia-A-Dia Rural, TerraViva.