Uma parceria do governo federal com a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promete investir R$ 1 bilhão em um programa de assistência técnica a pequenos produtores rurais de todo o país.
O programa de assistência técnica vai começar com o atendimento aos pequenos agricultores do Semiárido do Nordeste. As verbas vão ser disponibilizadas em conjunto pelo Senar e pelas Secretarias de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, além de outras pastas.
O anúncio do programa foi feito, no início da semana, durante visita da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, ao Centro de Excelência em Fruticultura do Senar, na cidade de Juazeiro, no Norte da Bahia. A visita da ministra foi acompanhada por Humberto Miranda, presidente do Sistema Faeb/Senar, a superintendente do Senar Bahia, Carine Magalhães, o vice-presidente de Desenvolvimento Agropecuário da Faeb, Rui Dias.
“A Bahia tem uma região muito próspera, que é a região oeste, onde temos a agricultura e um índice de produtividade invejável ao mundo inteiro. Temos o extremo sul também que produz muita fruticultura, com um dos maiores rebanhos do estado. Mas os municípios da região semiárida da Bahia precisam ser olhados pelo governo e eu tenho certeza de que o governo tem a vontade política de fazer um projeto de estruturação que resolva a situação do Semiárido”, afirmou Humberto Miranda, do Sistema Faeb/Senar.
A ministra da Agricultura ressaltou que a assistência técnica será prioridade. “Minha grande agonia hoje, como ministra, é levar assistência técnica de qualidade aos pequenos agricultores”, afirmou. Tereza Cristina aproveitou a visita para comunicar que está buscando maneiras de combater a infestação da mosca-das-frutas, praga que assola a produção de frutas em todo o Vale do São Francisco.
“Estamos trabalhando para realizar esse combate. Em breve teremos avanços na área dos defensivos agrícolas. Vamos praticar a equivalência com os outros países”, acrescentou.
