O Pantanal, conhecido por sua rica biodiversidade, testemunha um crescimento notável na pecuária orgânica e sustentável. Em 2023, a região viu um aumento de 30% no número de produtores dedicados a essa prática, ultrapassando os 120, conforme dados da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO). Esta tendência reflete um compromisso crescente com métodos de produção que não só beneficiam o meio ambiente mas também oferecem um retorno justo aos produtores.
Para alcançar a certificação orgânica e sustentável, os produtores devem adotar uma série de práticas ecológicas, como a utilização de pastagens nativas e a recuperação de áreas degradadas, demonstrando um cuidado especial com a preservação dos recursos hídricos. Este movimento para uma pecuária mais responsável não só ajuda a proteger o Pantanal mas também assegura a qualidade superior da carne produzida, com 70% dos animais machos abatidos classificados com acabamento de gordura excelente.
A colaboração entre o Governo do Mato Grosso do Sul, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a ABPO evidencia um esforço conjunto para promover a sustentabilidade na região. Além de proteger o bioma, esta iniciativa visa valorizar o produtor que investe em tecnologias para melhorar sua produção, mantendo-se alinhado com as regulamentações ambientais.
A pecuária orgânica no Pantanal é uma prática quase artesanal, exigindo atenção a diversos fatores que influenciam a qualidade da carne. A ABPO destaca a importância do protocolo de produção orgânica e da sua aplicação consciente, antecipando o lançamento de um selo de certificação específico para a carne pantaneira em 2024.
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