Pesquisadores da Open Agriculture Initiative do Media Lab do MIT, nos Estados Unidos, estão demonstrando por meio de várias pesquisas e desenvolvimentos técnicos, que o futuro da agricultura será cada vez mais informatizado. Para eles, é fundamental que exista uma combinação de botânica, algoritmos de aprendizado de máquina e uma boa química antiga, para que as plantas fiquem boas.
Os estudiosos dizem que criaram plantas de manjericão que provavelmente são mais deliciosas do que qualquer outra que já foi cultivada. E isso tudo sem nenhuma modificação genética, já que os pesquisadores usaram algoritmos de computador para determinar as condições ideais de crescimento para maximizar a concentração de moléculas saborosas conhecidas como compostos voláteis.
Mas isso é apenas o começo para o novo campo da “cyber agricultura”, disse Caleb Harper, um dos principais pesquisadores do Laboratório de Mídia do MIT e diretor do grupo OpenAg. Sua equipe trabalha agora para melhorar as propriedades de combate às doenças. Os pesquisadores também esperam ajudar os produtores a se adaptar às mudanças climáticas, estudando como as culturas crescem sob diferentes condições.
“Nosso objetivo é projetar a tecnologia de código aberto na interseção da aquisição de dados, sensoriamento e aprendizado de máquina, e aplicá-la à pesquisa agrícola de maneira que nunca foi feita antes”, afirmou Harper.
“Estamos realmente interessados em construir ferramentas em rede que possam levar a experiência de uma planta, seu fenótipo, o conjunto de tensões que ela encontra e sua genética, e digitalizar isso para nos permitir entender a interação planta-ambiente”, disse.
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