Ministra Izabella Teixeira abre o 13º Congresso de Agribusiness da SNA

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou, ao lado de outras autoridades, da mesa de abertura do 13º Congresso de Agribusiness da SNA, na segunda-feira, dia 26 de novembro. Durante pronunciamento, Izabella Teixeira defendeu a adoção de ações articuladas entre governo e entidades públicas e privadas para definir políticas consequentes que integrem a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico.

Na ocasião, a ministra voltou a criticar a “falsa dicotomia” entre meio ambiente e produção agrícola, esclarecendo que são duas áreas intimamente relacionadas.

O Cadastro Ambiental Rural com base em dados digitalizados, o mapeamento da situação da terra através de imagens de satélite e a aprovação do Código Florestal para definir critérios de sustentabilidade foram alguns pontos considerados pela ministra como fundamentais para tratar a questão do meio ambiente a partir de bases concretas de informação. “Temos que modernizar a gestão ambiental, porque que essa questão veio para ficar. Quem trabalha nesse setor sabe que as atividades de pecuária ou agricultura depende fortemente dos recursos naturais e ganha-se mais protegendo o meio ambiente. O ministério está aberto às discussões para construir o melhor caminho”, disse a ministra, que também abordou os desdobramentos da conferência Rio + 20.

Para Izabella, o encontro possibilitou o início de uma negociação para se alcançar um consenso político, a nível global, em torno das questões ambientais, além de promover a inserção da erradicação da pobreza no contexto econômico. No entanto, a ministra frisou que “ainda há muito discurso e pouca prática”.

Ao abordar os principais desafios deste século, Izabella citou a segurança alimentar diante do aumento populacional; as mudanças climáticas, envolvendo problemas como o desmatamento e a emissão de CO2; o Código Florestal, que segundo a ministra “é o caminho para que o produtor rural produza com sustentabilidade”, e a elaboração de uma agenda de contexto político-ambiental, visando à eficiência dos programas para a manutenção da biodiversidade no planeta.

Segundo Izabella, para que o Brasil atinja um nível pleno de desenvolvimento, deverá evoluir em gestão, eficiência, transparência e credibilidade.

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