Ministério da Economia: agropecuária criou 70 mil vagas de emprego até abril

Em abril deste ano, o número de trabalhadores contratados com carteira assinada foi superior ao de demitidos, embora a geração de postos de trabalhos formais tenha ficado abaixo do resultado do mês de março.

Segundo o Ministério da Economia, em abril, houve 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 120.935 postos de trabalho.

Os dados fazem parte das estatísticas mensais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que o ministério divulgou nesta quarta-feira.

O destaque foi para o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho, tendo admitido, ao longo do mês, 614.873 pessoas, e demitido 557.263. A agropecuária terminou o mês com saldo positivo de 11.145 empregos, tendo admitido 84.650 e demitido 73.505.

Resiliência

“(O resultado) parece pouco frente ao que gerávamos antes, mas temos de considerar que abril foi o mês em que se sentiu mais o impacto da segunda onda da Covid-19. Na primeira onda, ano passado, perdemos mais de 900.000 empregos. Agora, criamos 120.000 empregos”, disse o Ministro da Economia, Paulo Guedes.

“O Brasil está mostrando resiliência. Os programas estão funcionando. E, principalmente, a vacinação em massa está entrando. E é com isso que temos de contar para um retorno seguro ao trabalho”.

Com o resultado, o estoque de empregos formais no País (quantidade total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.320.857, o que representa uma variação positiva de 0,30% sobre os 40.199.922 registrados em março.

Saldo positivo

De janeiro a abril, houve 6.406.478 contratações e 5.448.589 demissões, o que representa um saldo de 957.889 empregos. Nesse período, a agropecuária brasileira contratou 361.209 e demitiu 289.100, gerando saldo positivo de 72.109, o que representa um aumento de 4,48%. No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento do setor é de 5,04%, com saldo de 123.699.

 

Fonte: Agência Brasil

Equipe SNA

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