As chuvas no Sul e Sudeste do País no início de março prejudicam a colheita do milho e demais trabalhos de campo nessas regiões. Com isso, a oferta imediata do cereal esteve ainda mais limitada. Ainda há receios quanto à disponibilidade nos próximos meses, e compradores intensificaram a demanda na semana passada.
Esse cenário fez com que o Indicador ESALQ/BM&FBovespa atingisse R$ 45,01/saca de 60 kg na quinta-feira, 3, maior patamar desde fevereiro de 2008 (série mensal deflacionada pelo IGP-DI jan/16). Quanto às exportações de milho, surpreenderam agentes em fevereiro, somando 5.37 milhões de toneladas, o terceiro maior volume da série histórica da Secex, ficando atrás apenas dos embarques de outubro e dezembro passados.
Frente a fevereiro do ano passado, o aumento foi de quase cinco vezes. Nas próximas semanas, no entanto, a exportação deve ser bem menor. No porto de Santos (SP), não há navio registrado para ser carregado com milho e, no porto de Paranaguá (PR), o line up aponta 486.000 toneladas em março.
Fonte: Cepea/Esalq