Divulgada na quinta-feira (9), a mais recente previsão de safra da Conab sinaliza que o suprimento de milho do corrente exercício deve bater novo recorde – a despeito de um estoque inicial mais de 20% inferior ao do ano passado, e ainda que as importações correspondam a apenas 15% do que foi importado em 2016.
A maior contribuição para o suprimento recorde vem da produção, que tende a um crescimento ora estimado em 33% – 13% a mais da safra de verão e quase 47% a mais proveniente da segunda safra. São previstas cerca de 89 milhões de toneladas que, somadas a (perto de) oito milhões de toneladas do estoque inicial e 500 mil toneladas de importação, perfazem quase 97.5 milhões de toneladas.
O consumo interno previsto é de pouco mais de 56 milhões de toneladas – 5% a mais que em 2016. É provável que a retração econômica do país não permita esse crescimento, mas se ele se confirmar e as exportações somarem 24 milhões de toneladas (27% a mais que em 2016) restarão como estoque final mais de 17 milhões de toneladas de milho, outro recorde na história do setor.
Fonte: AviSite