Os contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) foram ampliando as quedas ao longo do dia, com os principais vencimentos fechando em baixa de 7,5 a 8 centavos, com o setembro/17 cotado a US$ 3,55 ¼ e dezembro/17 a US$ 3,68 ½ o bushel, as menores cotações em 10 meses e meio.
Nada desprezíveis, as perdas retratam o sentimento de que as lavouras americanas conseguiram superar as condições perigosas de até duas semanas atrás, quando o tempo seco e quente atingia o cereal em geminação ainda em algumas áreas do cinturão do milho.
O relatório de acompanhamento de safras do USDA divulgado ontem mostrou uma melhora nas condições das lavouras.
E tanto como informou o Farm Futures, quanto o Agriculture, em seus boletins de acompanhamento de grupo mercado, as previsões do tempo ainda são boas para os próximos dias, a partir de amanhã.
Tanto em relação às temperaturas mais amenas, neste quente verão do Hemisfério Norte, quanto em relação às precipitações que virão bem entre as Dakota e Nebraska, por exemplo.
Mercado Físico
Nas principais praças, o mercado disponível registrou mais um dia de poucos negócios. Em Sorriso, no Mato Grosso, a saca caiu mais de 4% e a saca, que se já era a mais barata do Estado e do Brasil, ficou ainda mais, voltando para os R$ 10,00.
Nas outras cidades do estado, as cotações ficaram na média entre R$ 15,00 e R$ 15,50.
No Paraná também tudo igual como na véspera. Somente em Ponta Grossa a saca caiu mais de 2%, cotada a R$ 23,00, um dos preços mais altos no Estado por conta da ausência da cultura no inverno.