O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira (21) de negociações comedidas. Perto do final de ano, os participantes do mercado percebem dificuldade na logística e atuam de maneira retraída nos negócios.
Fatores como clima, desenvolvimento da safra, variação cambial e preços dos contratos futuros ainda são avaliados para demais tomadas de decisão. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago registra preços mais altos.
Enquanto isso, o dólar recua em relação ao real. O mercado brasileiro de milho esteve arrastado na última quarta-feira (20), com preços firmes.
A postura dos produtores segue inalterada, optando pela retenção da oferta, avaliando que os preços podem continuar subindo, especulando com o andamento do clima e da próxima safra, indica a Safras Consultoria.
Os consumidores estão buscando lotes, para posicionamento antes da virada de ano, como é o caso de São Paulo e Paraná, mas querem escutar preços. A liquidez do mercado físico deve cair ao longo dos próximos dias, devido às festividades. Além disso, a logística deve ficar mais difícil.
• No Porto de Santos/CIF, o preço da saca ficou entre R$ 67,50 e R$ 71,00.
• No Porto de Paranaguá, o preço da saca ficou entre R$ 66,50 e R$ 70,00. Em Cascavel, o preço da saca ficou entre R$ 60,00 e R$ 63,00.
• Em São Paulo, o preço da saca ficou entre R$ 70,00 e R$ 72,00 na Mogiana. Em Campinas/CIF, o preço da saca ficou entre R$ 74,00 e R$ 76,00.
• No Rio Grande do Sul, em Erechim, o preço da saca ficou entre R$ 67,00 e R$ 70,00.
• Em Minas Gerais, em Uberlândia, o preço da saca ficou entre R$ 70,00 e R$ 72,00.
• Em Goiás, em Rio Verde/CIF, o preço da saca ficou entre R$ 62,00 e R$ 65,00.
• No Mato Grosso, em Rondonópolis, o preço da saca ficou entre R$ 45,00 e R$ 50,00.
