As exportações de milho do Brasil registraram em novembro um novo recorde para o mês, totalizando 4.9 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 19,10% na comparação anual, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Em momento de fraqueza nos embarques de soja, principal produto de exportação do Brasil, que neste ano se concentraram em meses anteriores, o milho ocupou o posto de produto líder de exportações do agronegócio brasileiro no mês passado, em volumes.
Em termos de receita, segundo levantamento da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais da Pasta, o cereal somou US$ 878.36 milhões no período, apoiado por um aumento de 7,10% no preço médio de exportação.
O Mapa também mencionou em nota, as fortes vendas de açúcar e café verde, que ocuparam, respectivamente, segundo e quarto lugares entre os principais produtos de exportação do agronegócio local.
Em meio a uma firme demanda, especialmente da maior cliente China, os embarques do adoçante dispararam 60,70% em relação a novembro de 2019, totalizando 3.09 milhões de toneladas, mesmo com preço médio semelhante ao do mesmo período do ano passado.
As exportações de açúcar registraram uma receita de US$ 901 milhões, superando até mesmo a do milho. Já as exportações de café verde atingiram um recorde de 276.000 toneladas, com aumento de cerca de 40%, com uma receita de US$ 578 milhões.
Vendas totais
As vendas totais do agronegócio do País em novembro, porém, obtiveram uma receita 1,50% inferior à de novembro do ano passado, de US$ 7.94 bilhões, impactada por uma queda de 2,30% no índice de preços dos produtos de exportação, informou o Ministério.
Além disso, as exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) registraram uma queda relevante de 50,60% no mês, gerando uma receita de US$ 1.1 bilhão, justamente em virtude da antecipação dos embarques na temporada e dos baixos estoques da oleaginosa no País.
Fonte: Reuters
Equipe SNA