O mercado brasileiro de fertilizantes deve crescer de 3% a 4% este ano, com o produtor capitalizado, após colher bons resultados financeiros das safras anteriores. A projeção foi feita por um dos principais ‘players’ da indústria, o presidente da Brandt do Brasil, Wladimir Chaga. Até o mês de março de 2017, já havia sido entregues 6.417.983 toneladas, segundos dados da Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos).
Em termos de fertilizantes especiais (organomineral, foliar, orgânico, condicionador de solo e substrato para plantas), é projetado um crescimento de 23% do faturamento em 2017. Se atingir essa marca de expansão, o faturamento irá alcançar R$ 7.1 bilhões, aponta a Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal).
“Neste momento estamos otimistas, considerando um cenário de dólar estável, permitindo uma situação favorável e estável para a aquisição das matérias primas. Se você tem uma situação mais estável para o câmbio, isso é bom para quaisquer negócios da agricultura”, disse Chaga.
Segundo ele, não há “surpresas” à frente: “A estabilidade é uma boa notícia para todos. Nós podemos planejar o negócio com muita confiança e pensando no futuro, sabendo que o jogo não vai mudar”. O executivo confirma que os planos de expansão no território brasileiro estão diretamente relacionados ao aumento das vendas, atingindo regiões ainda não exploradas no país, assim como novos cultivos.
“Nós somos muito otimistas, mesmo quando há crises. Eu acredito que a agricultura tende a ser um investimento seguro em comparação com outros setores, porque as pessoas precisam de alimento. Sem a agricultura, o mundo não teria o que comer. Obviamente, temos flutuações de preços (das commodities), mas ainda assim somos otimistas. Sabemos lidar com os ciclos de preços altos ou baixos, e entendemos as sazonalidades do setor”, disse.
Fonte: Agrolink