
Levantamento da equipe Hortifrúti/CEPEA mostra que as cotações da lima ácida Tahiti estão mais firmes, sustentadas pela menor oferta de frutas de melhor padrão e pela boa demanda por parte da indústria. Nos três primeiros meses de 2025, época importante de processamento da Tahiti, o preço médio da fruta pago pela indústria foi de R$ 25,06 a caixa de 40,8 quilos, 55% acima do registrado no mesmo período de 2024 e o maior para um 1º trimestre desde 2019, quando esteve a R$ 29,95 a caixa, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de março/25).
Segundo pesquisadores do Hortifrúti/CEPEA, com as processadoras reduzindo o ritmo de moagem da laranja, parte do parque industrial citrícola concentra as atividades envolvendo a lima ácida Tahiti. Agentes consultados pelo Hortifrúti/CEPEA reportam que a presença das indústrias no mercado está auxiliando no escoamento de frutas fora do padrão à moagem e reduzindo, consequentemente, o volume desse tipo de lima para o mercado fresco.