Mato Grosso do Sul colheu no ciclo 2014/2015 a maior safrinha de milho de sua história, 9.040 milhões de toneladas. Os trabalhos foram encerrados no fim de agosto em todo o estado, segundo o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga), da Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja/MS).
De acordo com o SIGA, a produção cresceu 8,9% em relação ao ciclo anterior, quando o estado havia colhido 8.302 milhões de toneladas. Já em relação a área, houve um incremento de aproximadamente 5% na comparação das duas safrinhas, passando de 1.615 milhão de hectares para 1.700 milhão de hectares.
Quanto a produtividade, na relação entre a safrinha 2013/2014 e a 2014/2015, foi registrado uma queda da média do estado, de 96,1 sacas por hectare para 95,7 sacas por hectare, mas houve um crescimento da chamada média ponderada, quando é considerada na avaliação a época do plantio e também o Zoneamento Agroclimático do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 85,68 sacas por hectare para 88,6 sacas por hectare.
O título de maior produtor de milho safrinha continuou neste ciclo com Maracaju. Os produtores do município cultivaram a mesma área que na temporada anterior, 232.500 hectares mas houve um incremento de produtividade e a produção, na comparação das suas safrinhas, cresceu 8,1%, passando de 1.171 milhão de toneladas para 1.266 milhão de toneladas.
Depois de Maracaju os maiores produtores de milho safrinha neste ciclo no estado foram: Sidrolândia, com 827.600 toneladas e Dourados, com 756.600 toneladas. Já em produtividade a liderança nesta temporada ficou com São Gabriel do Oeste, com média de 112 sacas por hectare, seguido por Alcinópolis, com 109,6 sacas por hectare e Costa Rica, com 108,7 sacas por hectare.
O SIGA destaca ainda que se comparada à safrinha passada, o volume total de chuva no acumulado entre fevereiro e julho de 2015 foi inferior, em aproximadamente 140 milímetros, porém as condições climáticas foram muito favoráveis a cultura, com as precipitações ocorrendo de forma homogênea e constante até a segunda quinzena de julho. Além disso, não ocorreram geadas, a grande preocupação dos produtores de milho, e a estiagem no fim do ciclo auxiliou na redução da umidade dos grãos para a colheita.
Fonte: G1