Lançado em fevereiro com foco na comercialização de commodities, o marketplace da Gávea, fundado e comandado por Vitor Uchôa Nunes, ex-diretor executivo do BTG Pactual, informou que superou a marca de US$ 1 bilhão em ordens de compra e venda, envolvendo mais de 2,5 milhões de toneladas de produtos.
A plataforma é baseada em inteligência artificial, com uso de blockchain, e está presente em nove estados do país — Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rondônia, Piauí e Maranhão.
“Ela funciona como uma bolsa de balcão, em inglês conhecida como ‘OTC’ (over-the-counter, para transações de ativos não listados), que permite aos compradores e vendedores saberem com quem estão negociando na outra ponta, com rastreabilidade e transparência na origem dos produtos, e sem intermediários”, informou a Gávea.
A empresa lembra que as negociações são feitas à vista ou a prazo, com pagamento em reais ou em dólares e geração de contratos 100% digitais, assinados com certificado ICP-Brasil, o que, segundo Nunes, resulta em menores custos transacionais e operacionais e em maior margem de lucro aos participantes.
Cadastro
O processo de cadastro dos usuários e empresas que negociam no marketplace contempla a checagem de procedência dos potenciais clientes. Não é permitida a entrada de quem não faz parte do meio ou não tem autorização para comercializar commodities.
Segundo o diretor comercial Diogo Iafelice, um dos sócios de Nunes, junto a Bruno Holtz, que lidera a área de tecnologia, as informações fornecidas pelos usuários são validadas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e em outros órgãos e agências, como Ibama e Ministério do Trabalho, “em um reforço do compromisso da plataforma com a sustentabilidade social, ambiental e de governança (ESG)”.
Fonte: Valor
Equipe SNA
