Criado em julho deste ano, o grupo de trabalho do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural acaba de ser oficializado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Portaria 245, de 16 de novembro de 2016. A união de importantes setores do agronegócio tem como objetivo dar sequência às propostas de novas alternativas para o aprimoramento de atuação do governo federal no âmbito do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro (PSR) e para a expansão do mercado de seguro rural no Brasil.
“O trabalho do grupo é o de buscar um caminho que viabilize o seguro agrícola no país, onde seja possível unir os governos federal, estadual e municipal, e também os agentes das cadeias produtivas, para promover a expansão do seguro e permitir o envolvimento de todo o elo do agronegócio, com seu comprometimento e participação neste projeto de gestão de risco no campo”, analisa Geraldo Mafra, executivo da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), em Brasília.
Ainda segundo Mafra, o momento atual do trabalho é definido como a segunda fase do grupo, após a entrega de um relatório ao ministro da Agricultura Blairo Maggi, onde foram identificados vários pontos de recomendações e de possibilidade de atuação do governo. “Nessa nova etapa serão formuladas propostas efetivas ao Mapa, para que sejam viabilizadas e implementadas”, disse.
O grupo de trabalho do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural é constituído pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), BM&FBovespa, Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenaseg), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) e Instituto Pensar Agro (Ipa).
A Portaria do Mapa indica ainda, em seu artigo 3º, que o grupo terá 90 dias para apresentar a sua proposta. “Precisamos identificar uma solução viável para a gestão de risco no campo, que não se resume somente ao seguro. Espero que, com este trabalho, possamos ter outros colaboradores que apresentem propostas ao governo, as quais possam viabilizar alternativas para reduzir os riscos do agronegócio brasileiro”, disse Mafra.
Fonte: Andav