No Brasil, as agtechs, empresas iniciantes de base tecnológica dedicadas às operações do agronegócio dentro e fora da porteira, receberam US$ 54.7 milhões em investimentos no intervalo entre janeiro e a primeira quinzena deste mês, informou a plataforma Distrito, em relatório.
O montante equivale a pouco mais da metade do total de aportes de todo o ano passado, quando somaram US$ 109.2 milhões.
Foram, ao todo, dez rodadas de investimentos na parcial de 2022, número bem inferior ao do mesmo período de 2021, quando ocorreram 34 operações. O levantamento não menciona o volume dos aportes do intervalo entre janeiro e a primeira quinzena de maio do ano passado.
Desde 2009, as startups de agricultura de precisão receberam mais da metade dos investimentos feitos em agtechs no País, segundo a Distrito. As empresas do segmento atraíram aportes de US$ 170.18 milhões nesse período.
O relatório destacou que, em outros países, já existem agtechs especializadas em biotecnologia e “novel farming” (novas formas de fazer agricultura) com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão, as chamadas unicórnios.
“Levando em conta as potencialidades de setores estratégicos (…), acreditamos que há espaço para maior diversificação à medida em que mais investidores voltem sua atenção para as agtechs brasileiras”, indicou a Distrito.
Fonte: Valor