A colheita da maçã no Rio Grande do Sul, segundo maior produtor nacional da fruta, está em ritmo acelerado. Em alguns pomares do estado, os agricultores contrataram índios para os trabalhos de campo.
O safrista Jorge Vera é da etnia guarani e veio de Caarapó, em Mato Grosso do Sul, para colher maçã no município de Vacaria. Ele está em sua oitava colheita.
“A gente acha muito legal, um serviço muito leve, e a gente costuma trabalhar lá em Mato Grosso do Sul, cortar cana e plantar cana, e aqui é uma fruta, eu acho muito bom também”, disse.
Depois de 45 dias de trabalho, Vera leva para casa cerca de R$ 3.500,00. A empresa responsável por esse “intercâmbio” trouxe 1.000 índios este ano, o que representa quase metade dos safristas da região, que são 2.500.
No Rio Grande do Sul, são cerca de 12.000 pessoas trabalhando na colheita da fruta. Segundo a associação que representa os agricultores, o estado deve colher 460.000 toneladas de maçã nesta safra – 5% a menos que no ciclo anterior.
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Globo Rural
