Índice de produção de agroindústrias do FGV Agro encerrou primeiro trimestre em baixa

O Índice de Produção Agroindustrial Brasileira (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro) encerrou o primeiro trimestre do ano em queda de 1,4%, pressionado, sobretudo, pela queda da produção física do grupo de produtos não alimentícios.

O indicador é calculado com base em dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE e nas variações do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBCBR), da taxa de câmbio e do Índice de confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICI) da FGV.

Segundo levantamento recém-concluído, os produtos não alimentícios fecharam o período em queda de 3% na comparação com o primeiro trimestre de 2018. Nesse grupo, o segmento têxtil é o mais importante, seguido por produtos florestais, insumos agropecuários, fumo, borracha e biocombustíveis.

No grupo de produtos alimentícios e bebidas, por sua vez, houve pequena alta de 0,1% no primeiro trimestre, garantida pelas bebidas (5,1%). Os produtos alimentícios se dividem entre os de origem animal e vegetal, ao passo que as bebidas incluem alcoólicas e não alcoólicas.

O FGV Agro lembra que, dado o peso dos setores de alimentos e bebidas na composição do PIMAgro, o comportamento do indicador costuma acompanhar a evolução da indústria em geral, que, segundo o IBGE, apresentou retração de 2,3% puxada pelo tombo da indústria extrativa (7,5%), afetada pela tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais.

 

Valor Econômico

 

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