Indicadores Cepea: tomate, algodão, arroz e café

Tomate: com leve queda na oferta, tomate se valoriza no atacado

As cotações do tomate salada longa vida tiveram leve alta na Ceagesp na última semana. Segundo colaboradores consultados pelo Hortifruti/Cepea, a oferta diminuiu nos últimos dias. As altas, no entanto, foram limitadas, já que o volume de vendas não foi suficiente para escoar toda a produção.

Além disso, boa parte dos tomates entregues aos atacadistas de SP apresenta manchas. Entre 19 e 23 de junho, a caixa do tomate salada longa vida 2A teve média de R$ 20,88, e alta de 4,41% frente à da semana anterior; o 3A registrou média de R$ 36,74, e aumento de 9,8% na mesma comparação. Mais informações no site www.hfbrasil.org.br.

 

Algodão: com a oferta das safras 2015/16 e 2016/17, preço oscila

Os negócios envolvendo algodão em pluma seguem enfraquecidos no mercado spot, apesar do comportamento mais flexível de vendedores, principalmente quanto aos lotes da nova temporada (2016/17). No entanto, conforme pesquisadores do Cepea, boa parte das indústrias continua recuada, esperando que o avanço da colheita (que segue lento) pressione os preços. Neste cenário, os preços têm oscilado. De 20 a 27 de junho, o Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em oito dias, recuou 0,82%, fechando a R$ 2,7443/lp na terça-feira (27).

 

Arroz: preços sobem pela segunda semana consecutiva no Rio Grande do Sul

As cotações do arroz em casca subiram pela segunda semana consecutiva no Rio Grande do Sul. Com o lento ritmo de negócios, boa parte dos orizicultores está recuada, à espera de preços mais altos. Do lado comprador, a maioria das indústrias consultadas pelo Cepea está ativa, mas cautelosa com relação ao aumento dos preços ofertados. Apenas as beneficiadoras com urgência em repor seus estoques estão mais flexíveis quanto aos preços. De 20 a 27 de junho, o Indicador Esalq/Senar-RS, 58% grãos inteiros subiu 0,8%, fechando a R$ 40,13/saca de 50 kg na terça-feira (27).

 

Café: com o avanço da colheita, valores recuam no Brasil

O avanço da colheita da temporada 2017/18 tem pressionado as cotações de café no Brasil, conforme pesquisas do Cepea. Na terça-feira (27), o Indicador Cepea/Esalq do café robusta tipo 6 peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou a R$ 402,64/saca de 60 kg, com recuo de 1,79% em sete dias. No dia 22, o indicador do robusta fechou abaixo dos R$ 400,00/saca, o que não era observado desde maio deste ano.

Quanto ao arábica, o Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 424,37/saca de 60 kg no dia 22, o valor mais baixo, em termos nominais, desde julho/2015. Na terça-feira (27), o indicador do arábica fechou a R$ 441,50/saca, com queda de 0,87% frente à terça-feira anterior (20).

 

Fonte: Cepea/Esalq

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