Manga: produtores mineiros sinalizam fim da temporada 2017
Os investimentos realizados na mangicultura de Jaíba/Janaúba (MG) nos últimos anos resultaram em um cenário animador para produtores na temporada 2017. Na parcial desta safra (março a setembro), a rentabilidade da cultura (diferença entre o preço de venda e o custo médio de produção da manga) foi 85% superior à da temporada anterior.
O aumento da produtividade na praça mineira frente ao ano passado compensou as maiores despesas com a cultura, enquanto a elevada qualidade garantiu boa remuneração para a Palmer, ainda que inferior à de 2016.
Contentes com o resultado, alguns mangicultores mineiros já sinalizam o encerramento das atividades de 2017, previsto para o final deste mês. No entanto, nas propriedades onde a floração atrasou, por conta das temperaturas mais amenas, a colheita pode se estender até meados de novembro.
Com o menor volume de frutas mineiras e paulistas previsto para o final do ano (diferente de 2016), mangicultores do Vale do São Francisco (PE/BA) devem disputar mercado apenas com Livramento de Nossa Senhora (BA). Mais informações no site www.hfbrasil.org.br.
Arroz: retração vendedora impulsiona preços do casca no Rio Grande do Sul
A liquidez está baixa no mercado de arroz em casca do Rio Grande do Sul, com poucos vendedores presentes no spot. Segundo colaboradores do Cepea, as chuvas ocorridas no estado atrapalharam o transporte do cereal, afastando orizicultores do mercado.
Do lado comprador, indústrias estão cautelosas quanto a novas aquisições, atentas à queda de braço entre os valores ofertados pelos setores atacadista e varejista dos grandes centros consumidores.
Além disso, beneficiadoras afirmam estar com estoques abastecidos. Neste cenário, o Indicador Esalq/Senar-RS, 58% grãos inteiros, subiu 0,52% entre 10 e 17 de outubro, fechando a R$ 36,54/saca de 50 kg nessa terça-feira (17/10).
Café: florada no Brasil pressiona preços internos e externos
Com a florada aberta em grande parte das principais regiões produtoras de arábica do Brasil e a consequente sinalização de aumento na produção, os preços internos e externos têm recuado com força. Além disso, com o feriado de Nossa Senhora Aparecida, na quinta-feira, 12/10, os agentes se retraíram das negociações e a liquidez interna permaneceu baixa nos últimos dias.
Na terça-feira, 17/10, o Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 440,54/saca de 60 kg, com queda de 3,06% em relação à terça-feira anterior (10/10). No mercado de robusta, os agentes seguem retraídos e as negociações envolvendo a variedade, calmas.
O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 377,97/saca de 60 kg na terça-feira, com queda de 3,3% em relação ao dia 10.
Algodão: liquidez é baixa e pluma se desvaloriza
As negociações de algodão em pluma estão lentas no mercado doméstico, visto que alguns agentes se retraíram tanto do spot quanto de comercializações para embarques futuros.
Segundo colaboradores do Cepea, parte da indústria tem demonstrado interesse apenas por pequenas reposições de estoques, enquanto vendedores estão focados no cumprimento de contratos e embarque da pluma adquirida anteriormente.
Enquanto cotonicultores permanecem firmes nos preços pedidos, comerciantes e tradings estão mais flexíveis nos valores em alguns momentos. Nesse cenário, o Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em oito dias, registrou queda de 0,29% entre 10 e 17 de outubro, fechando a R$ 2,3834/lp nessa terça-feira (17/10).
Fonte: Cepea/Esalq