Indicadores Cepea: boi, suínos e banana

Boi: diminuição da oferta, típica do período, eleva preços

Os preços no mercado de boi gordo se elevaram nos últimos dias, de acordo com pesquisas do Cepea. Esse cenário se deve, especialmente, à diminuição na oferta, como já esperada para o segundo semestre. Entre 18 e 25 de julho, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo aumento 0,84%, fechando a R$ 143,70 nessa quarta, 25 de julho. Quanto ao mercado de bezerro, no mesmo período de comparação, o Indicador do bezerro Esalq/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) registrou queda de 1,54%, fechando a R$ 1.143,05 no dia 25.

 

Suínos: consumo baixo e fraca liquidez marcam período de final de mês

De acordo com pesquisas do Cepea, o fraco desempenho das vendas de carne suína neste final de julho tem pressionado as cotações do produto. De acordo com colaboradores do Cepea, o baixo volume de negócios está atrelado ao período de fim de mês, que reduz o consumo por parte da população e faz com que a indústria compre apenas o necessário para a manutenção das atividades. Em relação ao suíno vivo, os preços também seguem em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Agentes relatam que a procura pelo animal diminuiu nos últimos dias e, paralelamente a isso, a oferta ainda elevada impede o aumento nos valores. A expectativa dos agentes é de que, nas próximas semanas, a necessidade do varejo para o abastecimento de gôndolas e estoques, típica de início de mês, eleve as cotações. Ainda que essa sazonalidade de alta ao longo do ano tenha muitas vezes ficado aquém do esperado por agentes consultados pelo Cepea, muitos ainda acreditam nos reflexos positivos com a virada do mês.

 

Banana: intensificação da produção deve baixar cotações da prata

A produção de banana prata está se intensificando em julho no Norte de Minas Gerais, Bom Jesus da Lapa (BA), Vale do São Francisco (PE/BA) e Delfinópolis (MG), principais regiões produtoras da variedade. Com isso, as cotações da prata podem recuar ainda neste mês – é esperado pico de colheita em agosto, quando os preços podem cair ainda mais. Produtores consultados pelo Hortifruti/Cepea relatam que ainda existe a possibilidade de substituir algumas áreas de nanica por prata. Isso porque a boa rentabilidade com essa última tem animado bananicultores, visto que as cotações da prata, no primeiro semestre deste ano (na média das quatro regiões), esteve 49% acima dos valores estimados para cobrir os gastos de produção de um quilo da fruta no período.

 

Fonte: Cepea

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