Importações de grãos do Japão é de 24.2 milhões de toneladas

A produção de grãos do Japão é muito pequena para figurar nas previsões do International Grains Council (IGC). O IGC estima que as importações totais de grãos do país em 2020/21 foram de 24.2 milhões de toneladas, contra 23.9 milhões de toneladas em 2019/20.

Os números de 2020/21 incluem 5.8 milhões de toneladas de trigo (volume inalterado), e 16.5 milhões de toneladas de milho, contra 16.3 milhões de toneladas em 2019/20. As importações de cevada estão estimadas em 1.2 milhão de toneladas, mesmo patamar do ano anterior.

O país também deve importar 600.000 toneladas de sorgo em 2020/21, contra 500.000 no ano anterior, e 45.000 toneladas de aveia, contra 40.000 toneladas. O IGC prevê as importações japonesas de centeio em 2020/21 em 22.000 toneladas, contra 15.000 toneladas no ano anterior.

Além disso, o Conselho estima a produção japonesa de arroz em 7.4 milhões de toneladas inalteradas em 2021, com importações em 700.000 e exportações em 100.000 toneladas, ambos os números também inalterados.

Já as importações de colza em 2020/21 estão previstas em 2.3 milhões de toneladas, novamente a mesma do ano anterior, com importações de soja de 3.4 milhões, contra 3.3 milhões de toneladas em 2018/19.

O Serviço de Agricultura Estrangeiro em Tóquio espera que o consumo de milho permaneça estável em 2020/21 em 16 milhões de toneladas, com 12.3 milhões toneladas utilizadas para alimentos e rações e 3.7 milhões para sementes e propósitos industriais.

Com relação às importações de milho, a expectativa é de que fiquem inalteradas em 16 milhões de toneladas. “Os Estados Unidos são o principal fornecedor de milho para o Japão, mas as importações do Brasil dispararam durante os meses de inverno do Japão”, informou o relatório do serviço japonês.

“Uma safra grande e de alta qualidade combinada com um real fraco abriu o caminho para um aumento de curto prazo das importações do Brasil entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, expandindo a participação do Brasil no mercado de milho japonês para mais de 70%”.

 

Agrolink

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