A China importou 330.000 toneladas de carne suína em outubro, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas divulgados nesta segunda-feira. Houve aumento de 80,40% em relação ao ano anterior, já que o maior consumidor de carne do mundo continuou a estocar proteínas após uma queda em sua própria produção.
A produção de carne suína da China caiu 19% no primeiro semestre do ano, depois que a Peste Suína Africana devastou o seu enorme rebanho de suínos nos últimos dois anos.
As importações nos primeiros dez meses do ano aumentaram 126,20%, para 3.62 milhões de toneladas, informou a Administração Geral das Alfândegas.
As importações de outubro foram menores do que as 380.000 toneladas do mês anterior, com a recuperação da oferta chinesa pressionando os preços locais e deixando importadores mais cautelosos.
O rebanho suíno da China cresceu 26,90% em outubro em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Agricultura.
Os preços da carne suína caíram cerca de 28% desde o início de julho, para 36,7 yuans (US$ 5,59) o quilo, embora ainda esteja muito acima dos níveis já alcançados antes do surto da doença.
As importações de carne bovina em outubro aumentaram 12,20% ano a ano, para 170.000 toneladas, segundo os dados oficiais, com embarques acumulados de 1.74 milhão de toneladas no ano.
A China tem sido o principal destino de carnes suína e bovina do Brasil neste ano. De janeiro a outubro, o Brasil exportou 423.200 toneladas de carne suína para os chineses, e embarcou 684.700 toneladas de carne bovina para o país asiático, segundo dados do governo brasileiro.
Reuters