A China importou 5.31 milhões de toneladas de soja em abril, uma queda de 18,3% em relação ao mesmo mês de 2014, depois de um protesto de caminhoneiros entre o final de fevereiro e o início de março no Brasil, o maior exportador mundial, o que atrasou os envios ao país asiático.
“A greve reduziu o estoque de farelo de soja no mercado interno, com os processadores operando a uma baixa capacidade”, disse Li Lifeng, analista da indústria.
As processadoras chinesas estão aumentando gradualmente a produção neste mês, após grandes recebimentos de soja da América do Sul, disse Li.
As importações mensais de soja de maio a julho deverão a subir acentuadamente, para entre 6.5 milhões e 7.5 milhões de toneladas, disse um operador sênior.
O país é maior importador de soja do mundo, respondendo por mais de 60% do volume negociado no mundo.
As expectativas de grandes importações têm pressionado os preços do farelo de soja e do óleo de soja no país.
As importações chinesas nos primeiros quatro meses do ano recuaram 4,1%, para 20.94 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas.
Fonte: Reuters