Importação de milho transgênico dos EUA está liberada a partir de 1º de julho

Após aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para a importação de uma variedade específica de milho geneticamente modificado dos Estados Unidos, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira a Resolução Normativa que permite as compras do cereal a partir do dia 1º de julho.

Segundo informações da Comissão, em reunião no último dia 10, “a CTNBio/MCTI autorizou a liberação comercial do milho geneticamente modificado DP-ØØ4114-3 e seus derivados para uso na alimentação humana e animal”.

A CTNBio informou que “esse milho já foi autorizado para alimentação humana em 12 países e a liberação comercial da comissão inclui as finalidades de manipulação, processamento, comercialização, transporte, importação, exportação, armazenamento, consumo e descarte”.

Na noite da segunda-feira (14/6), durante live com o deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR), a ministra da Agricultura Tereza Cristina, adiantou que nesta semana poderia haver novidades a respeito da importação de milho geneticamente modificado dos Estados Unidos.

Pleito

O pedido para a liberação das importações de milho GMO dos Estados Unidos para a fabricação de rações é um pleito antigo do setor de proteínas animais do Brasil, e que tem sido reforçado desde o ano passado com a escalada dos custos de produção, principalmente nos valores do milho e farelo de soja.

Em abril deste ano, o Ministério Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiu pela retirada, até o final de 2021, da Tarifa Externa Comum (TEC) para a importação de milho e produtos do complexo soja de fora do Mercosul.

Esta é a segunda rodada de isenção da TEC, já que uma primeira medida semelhante havia sido tomada ainda no final de 2020 e perdeu a validade em janeiro deste ano para produtos do complexo soja e em março para o milho.

Pendências

Entretanto, outros pedidos da cadeia de proteína animal junto ao governo federal seguem pendentes, como a isenção temporária de PIS/Cofins para a importação de insumos por empresas que estão fora do sistema drawback e para transações de grãos interestaduais; aprovação de importação de milho geneticamente modificado dos Estados Unidos para fabricação de rações e aumento na capacidade de armazenamento e de área de plantio de grãos.

 

 

Fonte: Notícias Agrícolas

Equipe SNA

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