As produções de soja e do milho de primeira safra serão os principais responsáveis pela renovação do recorde de produção agrícola previsto para 2021, segundo o primeiro prognóstico para a safra agrícola do próximo ano, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na estimativa do IBGE, a safra de soja somará o recorde de 127.1 milhões de toneladas, 4,60% acima de 2020. Já o milho de primeira safra terá produção de 27.1 milhões de toneladas em 2021, com aumento de 1,70% em relação a 2020.
Já o milho de segunda safra deverá registrar uma queda de 5,40% na produção de 2021, para 70.2 milhões de toneladas. Na safra encerrada em 2020, o IBGE estima uma produção de 74.2 milhões para o milho de segunda safra, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de outubro.
A estimativa de outubro ficou 0,40% acima da de setembro. No total, a safra de milho deverá somar 100.9 milhões de toneladas.
Com relação ao arroz, em evidência por causa dos recentes aumentos de preços, a produção nacional deverá recuar 2,40% em 2021, totalizando 10.8 milhões de toneladas.
Algodão e feijão
Também deverá haver queda na produção de algodão herbáceo, com 6.2 milhões de toneladas, 11,90% abaixo de 2020. Em 2020, a produção deverá atingir 7.1 milhões de toneladas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de outubro.
Até a safra encerrada neste ano, foram três anos seguidos de recordes na produção de algodão, mas a crise associada à pandemia da Covid-19 derrubou a demanda, influenciando decisões de plantio por parte dos produtores, segundo o IBGE.
Já o feijão deverá registrar quedas em suas três safras em 2021. A primeira, de 1.3 milhão de tonelada, ficará 2,20% abaixo da deste ano. A segunda safra, de 958.000 toneladas, deverá ficar 4,50% abaixo de igual safra deste ano. Já a maior queda porcentual, no entanto, ficará com a terceira safra da leguminosa, cuja estimativa aponta para 560.000 toneladas em 2021, 6,50% abaixo da terceira safra de 2020.
Fonte: Broadcast Agro
Equipe SNA