A safra agrícola de 2022 deve totalizar um recorde de 261.7 milhões de toneladas, 8.5 milhões de toneladas a mais que a de 2021 (aumento de 3,30%). Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O volume é 1.75 milhão de toneladas menor que o estimado no levantamento anterior, de julho, com queda de 0,70%.
Os produtores brasileiros devem colher 73 milhões de hectares na safra agrícola de 2022, um aumento de 6,50% em relação à área colhida em 2021. Em relação à estimativa de julho, a área a ser colhida cresceu 0,10%.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra, que, somados, representam 91,50% da estimativa da produção e 87,10% da área a ser colhida.
Em relação a 2021, houve aumentos de 9,80% na área a ser colhida de milho (alta de 7,70% na primeira safra e de 10,50% na segunda safra); de 17,70% na área do algodão herbáceo; de 4,70% na da soja e de 9% na do trigo. Na direção oposta, houve uma queda na estimativa da área colhida de arroz (- 2,60%).
Soja, milho e trigo
O Brasil deve colher menos soja este ano, mas as produções de trigo e milho têm previsão de registrar novo recorde, segundo os dados do IBGE. A produção de soja deve totalizar 118.8 milhões de toneladas, uma queda de 11,90% em relação ao produzido no ano passado.
Já a produção nacional de milho foi estimada em 109.9 milhões de toneladas, com crescimento de 25,20% em relação a 2021. A primeira safra deve totalizar 25.8 milhões de toneladas, um aumento de 0,70% em relação a 2021. A segunda safra deve totalizar 84.1 milhões de toneladas, com alta de 35,30% em relação a 2021.
A estimativa da produção do trigo foi de 9.7 milhões de toneladas, um aumento de 24,10% em relação a 2021.
Arroz e algodão
A produção do arroz foi estimada em 10.6 milhões de toneladas para 2022, com queda de 8,50% em relação a do ano passado. Já o algodão herbáceo deve totalizar uma produção de 6.7 milhões de toneladas, com aumento de 15% em relação a 2021.