É fato que o etanol de milho está em plena expansão no Brasil. De acordo com números da União da Indústria da Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica), o biocombustível a base do grão foi responsável por 15% da produção total de etanol no Centro-Sul no decorrer da safra 2022/23, com 4,43 bilhões de litros.
Já a União Nacional do Etanol de Milho (Unem) projeta um crescimento robusto para as próximas temporadas, com o renovável chegando a 10,9 bilhões de litros até 2031/32.
Com base nestas perspectivas, o diretor de novos negócios e planejamento estratégico da Cerradinho, Renato Pretti, trouxe sua visão para o mercado de etanol de milho durante a sexta edição da Conferência NovaCana, que ocorreu no início de setembro.
Pretti afirma que o setor de etanol de milho cresceu em torno de 60% anualmente entre as temporadas de 2017/18 a 2021/22. Segundo ele, essa expansão dá base para um acréscimo anual mínimo de 10% até a safra 2031/32, chegando à projeção da Unem.
Além disso, considerando que, nos últimos meses, o açúcar tem alcançado uma remuneração maior do que o etanol para as usinas sucroenergéticas, Pretti acredita que o biocombustível de milho tem um papel importante para manter o mercado de etanol brasileiro robusto.
Em sua fala, o executivo ainda delineou as expectativas de produção com o grão, abordando a importância dos coprodutos, a tecnologia envolvida e os desafios enfrentados pelo setor.
No texto completo, exclusivo para assinantes NovaCana, você confere os detalhes da palestra de Renato Pretti e quais são, na visão dele, os próximos passos para o setor de etanol de milho.