Entre os quatro itens avaliados, apenas um, o milho, apresentou valorização em dezembro. A inflação (medida pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas) recuou quase 0,50%, o frango vivo 2,5% e o ovo pouco mais de 3%.
Em comparação a dezembro de 2017, a impressão é a de que apenas o ovo (queda de quase 15%) apresentou evolução negativa. Se considerando, porém, que o preço médio do frango vivo no último mês foi apenas um referencial máximo, conclui-se que também o produto teve evolução de preço inferior à da inflação. Ou seja: somente o milho registrou recuperação. Significativa, pois próxima de 20%.
Já em relação aos preços registrados por ocasião da implantação do real como padrão econômico brasileiro (meados de 1994), frango, ovo e milho perdem feio. Assim, frente a uma inflação que, embora em retração nos últimos dois meses, acumula até agora variação ao redor de 600%, o preço do milho sofreu variação de pouco mais de 420% e o frango vivo de 390%. Ou seja: a pior situação voltou a ser a do ovo, que fechou 2018 registrando valor que, proporcionalmente, é cerca de 60% inferior ao alcançado em 1994.
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